terça-feira, janeiro 22, 2013

Mais expressões esquisitas

Sabe aquela hora que vc não sabe se diz "tenha uma boa noite", "tenha um bom dia", "tenha um bom fim de semana"? Ataque de "have a good one". E pronto.

Champion é outra expressão muito interessante. Sabe aquela pessoa responsável por auxiliar as outras em determinada situação? Seu champion. "Talk to your move champion" ou "Look for your license champion". Sinistro.

Não se engane: se você perguntar como a pessoa tá, e ela responder "not bad", não é nada. É o nosso antigo "tudo bem" simples e direto.

Outra que não entendo, juro: "I don't fell like_something_". Tipo "I don't feel like beer".
Tem sua companheira "I'm not a ___ person", tipo "I'm not a cat person".

Eu e minha imaginação fértil SEMPRE imagina que a pessoa a pessoa se sentindo uma cerveja em outro momento, ou se tornando uma pessoa-gato. É, eu sei. rs

segunda-feira, janeiro 21, 2013

Do bairrismo e da preguiça do povo de se locomover

Eu moro "longe" da city. Isso dá uns 16Kms. Tem bairros MUITO mais distantes.

Como disse no email anterior, dá 40 minutos entre sair de casa e chegar na porta do trabalho. Não é exatamente um tempo longo de trajeto comparado com o que eu tinha em Curitiba, que eram tipo 8Kms e levava entre 40 minutos a uma hora.

Eu sei que em São Paulo a banda toda diferente prq a cidade é grande pra cacete e o trânsito não é a oitava maravilha da humanidade, mas lá na terra do leite quente era extremamente comum irmos para bairros distantes pra ver um shopping ou loja, restaurante. Mesmo trabalhar longe era a norma e não a exceção.

Acho interessante a ligação desse povo com seus respectivos bairros. Coisa comum e normal é perguntarem onde você mora, e veja, não é ostentação, é muito mais uma questão de identificação.
É bem comum vc perceber que cada bairro tem uma identificação: o estilo das casas por fora e por dentro, o tipo de pessoas, etnias que moram por ali. Eles são literalmente diferentes uns dos outros, de uma maneira que eu não via no Brasil em tão pouca distância.

A escola nova do primogênito fica a poucas estações daqui, 15 minutos cravados no trem. E os diretores surpresos de não nos importarmos de fazer esse trajeto todo dia. PORRA, quinze minutos, gente. Entendo não a paúra.

E achei gente, daqueles aussies da gema, que nascem e vivem a vida todinha na mesma vizinhança.
Gente que se orgulha muito do bairro que mora. É interessante, mas não chega a me irritar. É só curioso.




sexta-feira, janeiro 18, 2013

SUMMAH!!!

Eu vivi anos demais em Curitiba.

Mas eu estou ficando surpresa com como a previsão do tempo acerta! Eu acordo de manhã, olho a previsão do tempo do celular e LINDO. Sei o tempo que vai fazer o dia todo. 

Já me acostumei a ter os trens mais ou menos no mesmo horário. Então sei quando vou perder o trem e qual (sou a pessoa mais pontual do mundo, só que não). 

E o ar condicionado foi eleito o meu melhor amigo no verão. Achei que era supérfluo, coisinha de nada. Tô apaixonada.  
Esse é da semana passada:


Esse de hoje:

Povo em Melbourne falou que lá estava 25º durante o dia. Tipo uns VINTE fucking graus a menos.
Os trens entraram em colapso, tinha muito mais pessoas nas estações do que é razoável, os trens demoravam três eras e meias pra sair de cada estação. O percurso que faço normalmente 40 minutos de ponta a ponta levei tipo uma hora e meia. Nem o 3G funcionando #sofro #firstworldproblem

E eu já estou no nível foda-se-tudo e vou trabalhar com minhas pernocas brancas de fora e dane-se que as gringas são tão brancas quanto eu. 


Em clima de praia:


No comecinho do mês fomos em Manly. Tava lotadaaaa, e os salva vidas estavam MUTCHO LOKOS tirando galera da água. Foi bem bacana que no mesmo dia e horário rolou um tubarão dando uns roles em Bondi. Olha aí que tudo. 

Na verdade, não sei bem o que continuar escrevendo aqui. No geral, temos trabalhado, esperando a aula do mais velho (começam as aulas em 31/01, cedo, né).